Assistimos a uma mudança de mentalidade no Benfica.
No último jogo nas Antas, contra o Porto (normalmente a nossa besta negra), ganhámos porque fomos melhores, é um facto, mas para sermos melhores tivemos que ser mais fortes, correr mais, querer mais. Só quisemos mais porque a mentalidade mudou. Há mais Benfica neste Benfica. E os jovens da formação estão a ser essenciais nesta mudança.
Quem joga no Benfica desde pequeno sabe que só há um resultado possível quando se entra em campo. A vitória. Quem joga no Benfica desde pequeno, melhor ou pior sabe o que é a mística. Quem joga no Benfica desde pequeno sabe que há uma coisa que se sobrepõe a qualquer jogador, dirigente ou treinador. Um clube. O Benfica.
Bruno Lage, sabe o que faz. Quando se reforçou com 4 jogadores da equipa B, muita gente (eu incluído), duvidou. Mas ele sabia que eram aqueles os jogadores que o iam ajudar a ganhar.
Estes jogadores da formação transportam um sentimento de poder que lhes é incutido desde cedo. Ganhar está-lhes no ADN. Não importa se é o Gil Vicente, o Rio Ave ou o Porto. Entram para ganhar sem os complexos que até os mais velhos (e mais antigos no clube), têm.
Mesmo na Europa, não importa se é o Galatasaray, o HJK, o Krasnodar ou o Manchester United porque muitos deles já andaram pela Youth League onde o Benfica é presença assídua nas fases finais, chegando normalmente muito longe na prova.
É precisamente esta mudança de mentalidade que Seedorf falava numa entrevista recente na qual referiu o nome do Benfica para dizer que há algumas equipas que precisam mudar a forma como abordam os jogos com os gigantes europeus para poderem colar-se a esses gigantes.
Claro que não acredito numa equipa de sucesso apenas utilizando os talentos da formação, mas estaremos no caminho certo se utilizarmos um número cada vez maior de jogadores formados no clube.
Se o Benfica não precisa de vender, como apregoa Luis Filipe Vieira, está na altura de começar a segurar os talentos. E estes talentos não se seguram com melhorias pífias de contratos com o único propósito de aumentar cláusulas de rescisão. Seguram-se com muitos milhões de euros (que seriam gastos num qualquer jogador banal), e, acima de tudo com um projecto desportivo.
Os miúdos mostram o caminho.
Está na hora de mudar.
Vamos Benfica!
HBarreiros
No último jogo nas Antas, contra o Porto (normalmente a nossa besta negra), ganhámos porque fomos melhores, é um facto, mas para sermos melhores tivemos que ser mais fortes, correr mais, querer mais. Só quisemos mais porque a mentalidade mudou. Há mais Benfica neste Benfica. E os jovens da formação estão a ser essenciais nesta mudança.Quem joga no Benfica desde pequeno sabe que só há um resultado possível quando se entra em campo. A vitória. Quem joga no Benfica desde pequeno, melhor ou pior sabe o que é a mística. Quem joga no Benfica desde pequeno sabe que há uma coisa que se sobrepõe a qualquer jogador, dirigente ou treinador. Um clube. O Benfica.
Bruno Lage, sabe o que faz. Quando se reforçou com 4 jogadores da equipa B, muita gente (eu incluído), duvidou. Mas ele sabia que eram aqueles os jogadores que o iam ajudar a ganhar.
Estes jogadores da formação transportam um sentimento de poder que lhes é incutido desde cedo. Ganhar está-lhes no ADN. Não importa se é o Gil Vicente, o Rio Ave ou o Porto. Entram para ganhar sem os complexos que até os mais velhos (e mais antigos no clube), têm.
Mesmo na Europa, não importa se é o Galatasaray, o HJK, o Krasnodar ou o Manchester United porque muitos deles já andaram pela Youth League onde o Benfica é presença assídua nas fases finais, chegando normalmente muito longe na prova.
É precisamente esta mudança de mentalidade que Seedorf falava numa entrevista recente na qual referiu o nome do Benfica para dizer que há algumas equipas que precisam mudar a forma como abordam os jogos com os gigantes europeus para poderem colar-se a esses gigantes.
Claro que não acredito numa equipa de sucesso apenas utilizando os talentos da formação, mas estaremos no caminho certo se utilizarmos um número cada vez maior de jogadores formados no clube.
Se o Benfica não precisa de vender, como apregoa Luis Filipe Vieira, está na altura de começar a segurar os talentos. E estes talentos não se seguram com melhorias pífias de contratos com o único propósito de aumentar cláusulas de rescisão. Seguram-se com muitos milhões de euros (que seriam gastos num qualquer jogador banal), e, acima de tudo com um projecto desportivo.
Os miúdos mostram o caminho.
Está na hora de mudar.
Vamos Benfica!
HBarreiros
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